quinta-feira, 10 de março de 2011

O que acontece quando lemos uma história para um feto humano?

Apesar de que já tenham demonstrado que determinados estímulos intelectuais não têm efeito algum nos bebês, nem muito menos quando o bebê ainda permanece no útero materno, sim existem alguns estudos que sugerem que a literatura poderia ter algum efeito. Inclusive antes de que nasçamos. Os bebês podem aprender inclusive estando no interior do útero, e portanto não é necessário esperar para que o bebê nasça para lhe contar histórias antes de ir dormir.


Dois psicólogos, Anthony DeCasper e Melanie Spence solicitaram a futuras mães que, durante o último trimestre de gravidez, lessem diariamente em voz alta durante três minutos uma passagem de O gato, do doutor Seuss, ou The King, the Mice, and the Cheese, de Nancy e Eric Gurney.

Examinados um dia ou dois após nascerem, os bebês que foram expostos a Seuss no útero preferiam a Seuss, e os que tinham ouvido The King preferiam The King, inclusive quando as histórias eram lidas por outra pessoa. Isto não equivale a dizer que no último trimestre as crianças entendem realmente o conto do Gato, mas ao que parece percebem seu ritmo característico.

Isto é, que nossos futuros filhos não serão mais inteligentes se lemos histórias para eles, mas sim podemos influir já em seus gostos literários, ao menos nos primeiros estágios de sua vida.

E também ocorre com a música? Ao que parece, sim. Ainda que o tema musical possa ser um pouco mais espinhoso e controverso assim como uma teoria conhecida como Efeito Mozart que afirma que expor o bebê ainda no ventre à música clássica pode aumentar a criatividade de uma criança mais tarde na vida.


Já um outro estudo revela que os fetos a partir do terceiro trimestre podiam captar a melodia de Mary Had a Little Lamb, e em outro comprovaram que eram capazes de reconhecer o tema musical de uma novela britânica.

De todas as formas, não é recomendado que se tente isto em casa, principalmente por papais que curtem rock pauleira no último volume , pois não é seguro que a exposição pré-natal não tenha alguma consequência perdurável a longo prazo. Alguns especialistas acham que esta exposição deliberada poderia ser realmente prejudicial para o sistema auditivo em desenvolvimento bem como para os ciclos naturais de sono-vigília de qualquer criança.

Fonte: Kluge: The Haphazard Construction of the Human Mind de Gary Marcus./MDIG


Fonte de pesquisa: http://www.portaldascuriosidades.com/

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