sexta-feira, 11 de março de 2011

Fotografias após a morte.

Nas últimas décadas do século XIX, a arte da fotografia ainda era algo recente e dispendioso à qual a maioria da população não tinha acesso.
Além dos custos, tirar uma fotografia naquela época não era fácil, uma vez que as câmaras demoravam muito tempo até capturar uma imagem e as pessoas tinham de ficar completamente imóveis no processo, por isso era raro ver bebês e crianças em fotografias.
Aliado a estes fatores, havia uma taxa de mortalidade infantil muito elevada, por isso era freqüente uma criança morrer sem que a família tivesse qualquer imagem para a recordar. Por isso começou o costume de tirar fotografias a pessoas acabadas de morrer. Apesar de ter começado com crianças, espalhou-se rapidamente para adultos e idosos e quase todos tinham uma foto de familiares no leito de morte que reunião em álbuns, chamados os “Livros da Morte”.
A arte era variada. Enquanto alguns não se importavam de fotografar os seus entes queridos nos seus caixões, cobertos de flores, outros pediam que estes fossem fotografados como se estivessem a dormir. Outros ainda, os que produziram os trabalhos mais impressionantes desta época, pediam que os familiares fossem fotografados como se estivessem vivos. Os fotógrafos parecem ter feito grande lucro com este tipo de fotografia, principalmente pelos truques que desenvolveram para fazer com que os cadáveres parecessem vivos: maquetas de madeira, olhos pintados, suportes que eram inseridos nas costas…
Pai e filhas mortos
odas mortas em um acidente , a menina virada de costas está com o rosto desfigurado
O Pai morreu junto com os gêmeos
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