quinta-feira, 10 de março de 2011

as 10 maiores explosões do universo.

10- Morte vinda dos céus

A menor explosão da lista pode ter sido grande o bastante para cobrir o sol com poeira e fragmentos e aniquilar os dinossauros da Terra. O asteróide caiu na península de Yucatán, no México, há 65 milhões de anos. Medindo 9km de comprimento, o meteoro deixou uma cratera de 180km (caberiam Nova York, Filadélfia e toda a área entre as 2 cidades). A energia liberada pelo impacto foi de 250 megatons. Para efeitos de comparação, a bomba atômica liberou 50 megatons.
Considerando que o asteróide tinha a mesma massa do Everest, viajando a 80 mil km/h, não é surpresa que tenha provocado uma das maiores explosões do universo.

9- O impacto de Marte


Para nossa sorte, foi Marte o alvo de um asteróide 200x maior que o que extinguiu os dinossauros. O asteróide tinha 1,900km de diâmetro e caiu em Marte há cerca de 3,9 bilhões de anos. O impacto deixou uma cratera de 5,300km de extensão (quase o tamanho do continente africano), cerca de 40% do planeta. Ela é chamada de Bacia Borealis.

8- O Big Splat


Imagine um asteróide do tamanho de Marte colidindo com a Terra. Cientistas acreditam que esse evento ocorreu nos primórdios da formação do nosso planeta, há 4,6 bilhões de anos. O objeto, conhecido como Tea, se chocou com a Terra, causando resultados catastróficos. Comparado com o asteróide que atingiu Marte, este era pelo menos 3x maior, e o impacto, 10x maior. Apesar disso, esse impacto gerou importantes benefícios: quando Tea se chocou com a Terra, houve uma colisão lateral. Os núcleos de ferro se fundiram, aumentando o núcleo de ferro da Terra e o tamanho do planeta. Por ser menor que a Terra, Tea explodiu completamente, junto com uma parte da Terra. Os fragmentos ficaram flutuando em órbita, até se juntarem e formarem a lua. Com o calor da explosão, a Terra e os fragmentos da explosão se fundiram, não deixando nenhuma cratera no planeta.

7- Quando os mundos colidem


Nos confins do universo, 2 planetas do tamanho de Vênus e Terra estão em rota de colisão, mas algum evento cósmico desviou a órbita dos 2 planetas e em vez de colidirem de lado, houve uma colisão frontal. Qualquer habitante desses 2 planetas testemunharia um evento aterrador. Não é um cenário apocalíptico de ficção. Cientistas acreditam que essa gigantesca explosão tenha abalado o cosmos durante os últimos 1000 anos, em um estrela binária, há 300 anos luz da Terra. Conhecida como bd+20397, está localizada na constelação de Áries. Colisões entre planetas podem ser aterradores e destrutivas, mas são pequenas, quando comparadas a explosões estrelares.

6- Erupções de magnetares



Magnetares são estrelas de nêutrons que rotacionam em alta velocidade, originadas a partir do colapso de estrelas muito maiores que o sol. Por motivos ainda desconhecidos, as estrelas de nêutrons possuem os campos magnéticos mais fortes do universo, por isso são chamadas de magnetares. O campo magnético de um magnetar é excepcionalmente intenso. Ele pode ser alguns trilhões de vezes mais forte que o campo magnético da Terra. Esses campos magnéticos são tão intensos que se um magnetar surgisse entre a Terra e a lua, sua força destruiria todos os aparelhos eletrônicos e apagaria a informação de todos os cartões de crédito do mundo. E o que torna essas erupções tão poderosas, são os campos magnéticos ao redor de algumas áreas da estrela, que se retorcem ao máximo e retrocedem de repente, como uma mola. Diferente das colisões planetárias, que produzem principalmente energia cinética, os magnetares liberam a maior parte de sua energia em forma de radiação eletromagnética, em outras palavras, luz. Uma erupção foi forte suficiente para afetar satélites na órbita terrestre, a 50mil anos luz de distância. A maior explosão de magnetar observada da Terra, liberou em 1 décimo de segundo, a mesma energia liberada pelo sol em 100 mil anos. A explosão ocorreu em 2004, na magnetar sgr1806-20, localizada na constelação de Sagitário, a 50mil anos luz da Terra.

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