domingo, 14 de outubro de 2012

Halloween, 31 De Outubro: A História Do Dia Das Bruxas!

BRUXA

SOBRE BRUXAS

Quando você ouve falar em bruxa, muito provavelmente imagina uma velha horrorosa, com um nariz enorme, torto e verruguento, com um chapéu de copa alta na cabeça, usando um vestido preto,  montada numa vassoura e dando gargalhadas sinistras e histéricas. Imaginará também que essa figura repugnante pratica magia negra e devora criancinhas. Aliás, a história da Branca de Neve contribuiu bastante para a divulgação dessa imagem. Ficará surpreso, portanto, quando souber que a palavra “bruxa” tem origem no idioma sânscrito (a língua sagrada da Índia) e significa “mulher sábia”.

A CAUSA

A imagem distorcida que se tem dessas mulheres se deve à cruel perseguição movida contra elas pela igreja católica, na Idade Média – conhecida também como “Idade das Trevas”.
Naquele tempo, a igreja católica romana dominava todo o mundo ocidental e quem desobedecesse aos seus rígidos preceitos era torturado barbaramente e queimado vivo nas fogueiras.
Mulher acusada de bruxaria sendo queimada viva por padres medievais
Qualquer coisa que se dissesse ou fizesse, e que não estivesse escrito na Bíblia, era considerada heresia, sacrilégio e bruxaria. Foi o que aconteceu com o sábio Giordano Bruno e quase aconteceu com o gênio Galileu Galilei. Um bom retrato da brutalidade e da hipocrisia daqueles tempos vergonhosos é o filme “O Nome da Rosa”, com o ator Sean Connery, baseado no premiadíssimo livro do mesmo nome, de autoria do professor e pesquisador da Universidade de Roma Umberto Eco.

A VERDADE

No princípio, as bruxas eram respeitadas e admiradas como sábias e benfeitoras, até a igreja católica lhes atribuir o significado negativo de mulheres dominadas pelo demônio e por instintos inferiores.  Na verdade, as bruxas eram apenas mulheres que conheciam e entendiam de ervas medicinais para cura de enfermidades e colocavam em prática seus conhecimentos, sem nada cobrar, nos vilarejos onde habitavam. Com a chegada do cristianismo, começou a imperar uma era machista.  As mulheres foram então colocadas em segundo plano e tidas pelos cristãos fanáticos como objetos de pecado utilizados pelo diabo. Muitas mulheres não aceitaram essa identificação e rebelaram-se. Essas, dotadas de poder espiritual, começaram a obter novamente o prestígio que haviam perdido o que passou a incomodar o poder religioso. Assim, acusar uma mulher de bruxaria ficou fácil, bastava uma mulher casada perder a hora de acordar, que o marido a acusava de estar sonhando com o demônio. Veja a mensagem do site Wicca – uma instituição que congreba bruxos e bruxas do mundo inteiro:

  • Nós não somos maus.
  • Nós não prejudicamos nem seduzimos pessoas.
  • Nós não somos perigosos.
  • Nós somos pessoas normais como você.
  • Nós temos famílias, empregos, esperanças e sonhos.
  • Nós não somos um culto.
  • Nós não somos o que você acha que somos quando vê TV.
  • Nós rimos e choramos, exatamente como você.
  • Nós somos sérios, mas também temos senso de humor.
  • Você não precisa ter medo de nós.
  • Nós não queremos converter você.
  • E, por favor, não tente nos converter.
  • Apenas nos dê o mesmo direito que nós damos a você, ou seja, viver em paz.
  • Nós somos muito mais parecidos com você do que você imagina.

O DIA DAS BRUXAS (HALLOWEEN)

A origem do Halloween vem das tradições dos antigos povos que habitavam a Gália e as ilhas britânicas, entre os anos 600 a.C e 800 d.C. Origalmente, o Halloween não tinha qualquer relação com bruxas. Tratava-se simplesmente de um grande festval do calendário celta, na Irlanda – o Festival de Samhain, que ocorria entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro e que marcava o fim do verão e homenageava os mortos. “Samhain”significa exatamente “fim do verão”, na língua celta. É interessante notar que o Dia de Finados cristão é celebrado precisamente no dia 2 de novembro.

ORIGENS

A festa do Halloween tem duas origens que se mesclaram ao longo do tempo:
  • A origem independente tem a ver, como já dissemos, com o Festival do Samhain. A invasão das Ilhas Britânicas pelos romanos, em 46 a.C.,  acabou misturando a cultura latina com a celta, sendo que a celta desapareceu com o tempo. Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração. O festival era celebrado com ritos presididos pelos sacerdotes druidas, que atuavam como “médiuns” entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também que os espíritos dos mortos voltavam, nessa data, para visitar seus antigos lares e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.

  • - A origem católica: desde o século IV a Igreja da Síria consagrava um dia para festejar “Todos os Mártires”. Três séculos mais tarde o Papa Bonifácio IV († 615) transformou um templo romano dedicado a todos os deuses (Panteão) num templo cristão e o dedicou a “Todos os Santos”. A festa em honra de Todos os Santos, inicialmente era celebrada no dia 13 de maio, mas o papa Gregório III († 741) mudou a data para 1º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de São Pedro, em Roma. Mais tarde, no ano de 840, o papa Gregório IV ordenou que a festa de Todos os Santos fosse celebrada universalmente. Como festa grande, esta também ganhou a sua celebração vespertina ou vigília, que prepara a festa no dia anterior (31 de outubro). Na tradução para o inglês, essa vigília era chamada All Hallow’s Eve (Vigília de Todos os Santos), passando depois pelas formas All Hallowed Eve e “All Hallow Een” até chegar à palavra atual “Halloween”
  • Fonte de pesquisa http://www.vocesabia.net/comportamento/datas_comemorativas/halloween-31-de-outubro-a-historia-do-dia-das-bruxas/


Se o sangue é vermelho, porque vemos as veias azuis?

capa_veia
Você sabia que nossas veias são transparentes e nosso sangue é realmente vermelho devido a um pigmento chamado hemoglobina (célula rica em ferro) que dá a coloração.

Como nossa veia não ter cor e nosso sangue é vermelho, o ideal é que as veias parecessem também avermelhadas, mas não é isso que nossos olhos enxergam.
Quando a luz atravessa nossa pele, a frequência de ondas luminosas vermelhas é absorvida, e apenas a azul é rebatida.
Segundo uma crença bem antiga, costumava-se dizer que a nobreza tem sangue azul, e isso faz sentido, pois de uma raça de pele sempre muito branca.

Quanto mais oxigenado for o sangue, a coloração vermelha é mais vibrante. E se o sangue acabou de vir dos pulmões, onde é “recarregado” de oxigênio, ele será mais vivo e brilhante. No final do trajeto, já nos capilares, pequenos vasos que irrigam o oxigênio nos órgãos (seus lábios, por exemplo, são vermelhos devido aos capilares), para então voltar ao coração e no caminho de volta ao coração, ele passa pelas veias, já sem tanto oxigênio, e aí já é um vermelho escuro, quase roxo. Chegando ao pulmão começa tudo de novo.

Chore, coloque tudo para fora que você vai se sentir melhor!

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Quem é que nunca ouviu um conselho parecido num momento em que estava chorando horrores?
A ideia geral é a de que chorar é que as lágrimas “lavam” a tristeza e a levam embora.
A pesquisadora Lauren Bylsma, da Universidade do Sul da Flórida, decidiu então analisar seus colegas: 97 graduandas do sexo feminino completaram um diário por 40 a 73 dias no qual respondiam a perguntas sobre seu humor diário. Se elas choraram no dia, tinham de descrever o motivo, quanto tempo durou o choro e qual sua intensidade, se havia outras pessoas junto e como se sentiram depois. Ao todo, 1.004 episódios foram documentados e todas as voluntárias choraram pelo menos uma vez. A maioria das crises foi causada por conflitos com outras pessoas; perdas e fracassos pessoais foram o segundo e terceiro motivo mais frequentes.
E esse estudo descobriu que, ao contrário do que se costuma acreditar, chorar não faz com que você necessariamente se sinta melhor – na verdade, em dois terços dos casos isso não teve nenhum efeito positivo. 61% das voluntárias não sentiu nenhuma mudança de humor nos dois dias seguintes. 30% tiveram uma melhora e 9% sentiram-se pior.
E mais, para aquelas que se sentiram melhor o que pesou foi a intensidade da crise: chorar mais intensamente é mais eficiente para melhorar o humor do que chorar pouco durante um longo período. Além disso, chorar na companhia de outra pessoa surtiu mais efeito do que fazer isso sozinho ou cercado de muita gente. Por isso, os autores do estudo acreditam que o choro em si não é o responsável pela melhora do humor, mas sim o fato de ele atrair o apoio de outras pessoas e chamar a atenção para problemas importantes.
Apesar de ter limitações (faltou ver como isso se aplica a homens, por exemplo, e o método de classificação do humor dos participantes era limitado), os pesquisadores enfatizaram que esse foi “o primeiro estudo prolongado da relação entre as lágrimas e o humor envolvendo informações contextuais detalhadas de vários episódios de choro”.
Mas o que temos, por enquanto, é isso: pelo menos para as mulheres, botar tudo para fora numa crise de choro tem duas chances em três de não ajudar em nada.

10 erros de Photoshop em pôsteres de filmes!

capa_cinema

Erros quando são cometido por grandes produtoras de filmes, milhões de pessoas acabam percebendo.
Aqui vamos mostrar os “Photoshop fails” que estampam os cartazes de divulgação de filmes internacionais.
Falta de de proporção, profundidade e fotografia, são os destaques desse post de hoje.
O objetivo de tanta manipulação nas imagens é, claro, torná-las mais atraentes para que as bilheterias estourem. Vamos nos divertir com montagens e seus efeitos bizarros!?
  • 10. Homem-Aranha 2 (Spider Man 2)
Pela posição corporal de Kirsten Dunst, que não está totalmente de frente para o Homem-Aranha, fica difícil entender como seu braço consegue chegar no ombro do super-herói desta maneira.
  • 9. Marido por Acaso (The Accidental Husband)
São tantos e tão grosseiros os erros no cartaz de Marido por acaso que é difícil de acreditar. Para começar, os dois estão olhando na direção errada. Colin Firth apresenta mãos enormes, o pé de Uma Thurman está inchado, o edifício Chrysler mudou localização e alinhamento… Enfim, se você quer brincar de jogo dos sete erros, eis uma ótima opção.
  • 8. Eu ou Ele (Heavy Petting)
A sombra branca em torno de Malin Akerman já dá um certo ar de amadorismo ao cartaz do filme “Eu ou Ele”. As montagens das fotos – especialmente a do cachorro – completam a lista de usos indevidos do Photoshop nesta imagem.
  • 7. Serpentes a Bordo (Snakes on a Plane)
O enroscamento das duas serpentes apresenta uma falha lógica de continuidade no pôster de “Serpentes a Bordo”. Se você seguir o corpo de uma delas, vai perceber que, ao reaparecer de trás do avião, ele está deslocado para cima.
  • 6. Highlander
Segurar uma espada é muito difícil. Bom, pelo menos é o que se pode depreender do cartaz de “Highlander”, já que a produção não se deu ao trabalho de colocar as armas nas mãos dos atores. Em vez disso, optaram pelo uso – incorreto – do Photoshop, o que deixou os dedos de Christopher Lambert atrás da espada e evidenciou a montagem.
  • 5. Ataque das Loiras (Blonde & Blonder)
Foram tantas as manipulações no cartaz do filme “Ataque das Loiras” que as atrizes ficaram desproporcionais. Pamela Anderson ficou com uma cabeça muito grande, resultado típico de quando querem emagrecer alguém. Denise Richards, por sua vez, ganhou um corpo completamente torto, em que os ombros estão desalinhados, os seios ficaram muito distantes do pescoço e, naturalmente, a cabeça ficou grande.
  • 4. Os Reis da Rua (Street Kings)
O slogan de “Os Reis da Rua” diz: “Sua cidade. Suas regras. Nenhum prisioneiro.” E diga-se de passagem que fica realmente é complicado prender alguém quando você não tem dedo para apertar o gatilho. A montagem cortou o dedo de Keanu Reeves e mudou o conceito de segurança da película.
  • 3. Enlouquecendo com a Liberdade (Crazy on the Outside)
A foto de divulgação de “Enlouquecendo com a Liberdade” é composta por um monte de recortes desencontrados, cada personagem olhando para um lado, unidos de forma que chega a parecer amadora.
  • 2. Maldita Sorte (Good Luck Chuck)
Para dar volume aos cabelos, você pode aplicar uma máscara capilar para esta finalidade ou cortar e colar seu cabelo sucessivas vezes numa foto. Foi esta a saída escolhida no cartaz de “Maldita Sorte”, em que se pode reparar, mais claramente ainda na imagem em destaque, que o padrão dos fios de Jessica Alba se repete de forma inconcebível naturalmente, repare nas mechas no cabelo.
  • 1. Instinto Selvagem 2 (Basic Instinct 2)
Finalizando a lista, “Instinto Selvagem”. No cartaz de divulgação coreano, Sharon Stone aparece ainda mais sensual com os cabelos molhados. No espelho, contudo, o cabelo dela está seco, além de a posição da cabeça mudar. A lição que fica: erros de Photoshop vêm de longa data e acontecem mesmo nas produções de grande orçamento.


Por que não lembramos de quando éramos bebês?

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É consenso entre os especialistas que os primeiros anos de vida são fundamentais na formação de cada indivíduo, mas apesar da importância que eles têm, não é possível lembrar do que vivemos antes de completar 30 meses, ou dois anos e meio de idade. Ainda que as experiências vividas na primeira infância possam resultar em traumas ou em associações afetivas que duram pelo resto da vida, ninguém é capaz de identificar lembranças de quando era bebê.
De acordo com André Frazão, coordenador do laboratório de cognição do Instituto de Biociências da USP, existem diversas causas para o esquecimento dos primeiros anos. O fenômeno chamado de amnésia infantil se deve, principalmente, às constantes mudanças estruturais que ocorrem no cérebro das crianças. Nos primeiros anos de vida, o sistema nervoso central ainda não está totalmente desenvolvido. “Nascemos com um encéfalo que tem cerca da metade do tamanho que terá no adulto, isso significa que a estrutura vai mudar, vão aparecer novas células e novas conexões neuronais”, diz Frazão.
Mas o encéfalo ainda pouco desenvolvido não significa que os conhecimentos a respeito do mundo não sejam registrados, apenas que eles são arquivados de outra forma, em outro contexto e com outras referências, transformando-se em uma informação que não podemos mais acessar quando adquirimos a linguagem e interpretamos o mundo com outros métodos. Mas as memórias dos primeiros meses continuam nos influenciando inconscientemente na vida adulta. “Por exemplo, o dia que a sua mãe lhe deu um cachorro com um ano de idade e você amou: aquele evento você não consegue identificar, mas as consequências afetivas de criar um vínculo com o cachorro são importantes nos próximos vínculos que você cria na vida”, explica o especialista.
Frazão ainda ressalta que a amnésia infantil se refere à memória declarativa, a memória que utilizamos para relatar eventos ou para “reviver” situações. Mas aprendizados como andar e falar são outro tipo de memória, que não se perde com a idade. E mesmo eventos não identificáveis pontualmente transformam a criança, já que “a construção da vida é uma linha”, na qual os primeiros acontecimentos têm relação com os posteriores, diz o pesquisador.

Willie Real, o desenhista do Google!


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Larry Page e Sergey Brin haviam acabado de fundar o Google em 1998. U um site  debusca com nome esquisito, pouquíssimos usuários e nenhum funcionário. Os dois pretendiam ir ao Burning Man – um festival de contracultura realizado anualmente no deserto de Nevada – e não tinham ninguém para tomar conta do site.
Para avisar que estariam fora, resolveram mudar temporariamente o logotipo do Google adicionando o bonequinho símbolo do Burning Man. Nascia o primeiro dos Google Doodles (“rabiscos”), versões comemorativas do logotipo do site. De lá para cá, entraram no ar mais de mil variações – o logo já virou um filminho em homenagem a Charles Chaplin e foi transformado em código morse para comemorar o aniversário do criador dessa linguagem, Samuel Morse.
O processo de criação começa com ideias, que podem vir dos próprios doodlers que são cerca de 5 designers, hoje funcionários do Google espalhados pelo mundo e também de usuários do site. Depois, são 4 etapas: escolher as homenagens, pesquisar referências, esboçar os desenhos e dar os retoques finais. Tudo isso demora cerca de 3 semanas.
“O mais difícil é criar logosinterativos. Fiz um doodle interativo de Ação de Graças ano passado e demorei um tempo nele”, conta o animador Willie Real, que antes de ir para o Google trabalhava no Blue Sky, estúdio criador de filmes como A Era do Gelo e Rio. Por isso, Willie prefere os desenhos estáticos, sem interatividade.